O presidente corintiano Andrés Sanchez prometeu não usar sua influência na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para credenciar um futuro estádio do Corinthians para ser a sede paulista da Copa do Mundo de 2014. O veto da organização ao Morumbi não foi suficiente para mudar o planejamento do dirigente.


Chefe da delegação brasileira no Mundial da África do Sul, Sanchez retornou a São Paulo na madrugada deste domingo e desconversou sobre o seu projeto para a viabilização do estádio corintiano. Mas foi enfático ao falar sobre a possibilidade de utilizar o local na próxima Copa: "Não!".

A alternativa da cidade de São Paulo ao Morumbi é a construção de um estádio em Pirituba, com capacidade para 80 mil espectadores. Sanchez almeja uma arena menor, para minimizar os encargos com manutenção e lucrar mais. A expectativa é de anunciar o contrato com uma construtora até o dia 1º de setembro, quando o Corinthians completará 100 anos.

O clube estuda as propostas de investimentos dos bancos Banif e Bradesco para erguer um estádio entre a Avenida Aricanduva e a Marginal Tietê, próximo à cidade de Guarulhos. A diretoria também admite a hipótese de aproveitar o terreno que possui no bairro de Itaquera para realizar o sonho da casa própria. A reforma do Parque São Jorge ainda não foi descartada.

"Estou chegando de viagem agora. Por enquanto, só sei que vamos fazer o nosso estádio. Vamos esperar para definir o local", desconversou Andrés Sanchez, que ficou irritado com o boato sobre o seu interesse em suceder Ricardo Teixeira na presidência da CBF. "Não tem nada disso."