Um dia depois da eliminação nas quartas de final da Taça Libertadores, com a derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro, Muricy Ramalho não resistiu à pressão e não é mais técnico do São Paulo. Segundo informação da sua assessoria, a decisão foi tomada em reunião na noite desta sexta-feira, com a presença do presidente tricolor, Juvenal Juvêncio.
A reunião começou por volta das 20h, no Morumbi, e Muricy permaneceu no local por pouco mais de dez minutos, saindo sem dar declarações. A direção tricolor chegou à conclusão de que era preciso mudar o comando da equipe, e o técnico foi chamado para ser comunicado da decisão.
Muricy Ramalho chegou ao São Paulo em 2006, depois de se sagrar vice-campeão brasileiro com o Internacional. Em quase três anos e meio de trabalho, levou o Tricolor ao hexacampeonato nacional com as conquistas dos Brasileirões de 2006, 2007 e 2008, mas não resistiu a quatro eliminações seguidas na Libertadores, competição que este ano era o principal objetivo do clube
Em 2006, foi superado pelo Internacional na decisão. No ano seguinte, eliminado pelo Grêmio nas oitavas de final. Ano passado, a decepção foi contra o Fluminense nas quartas, nos últimos minutos de jogo.
Torcedor põe Keirrison a venda no Mercado Livre.
Um anúncio no minimo engraçado está a solta na internet. Um torcedor põe o atacante palmeirense Keirrison a venda pelo valor de R$1,99 no site Mercado Livre. Na descrição do produto: Salário alto, não rende em jogos decisivos nem clássicos, porém, em jogos fáceis ele balança a rede pelomenos duas vezes.
K9, como é chamado pela torcida do Palmeiras, pode ser comprado pelo link
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As novidades para protestos de torcedores não param. Após a eliminação do Palmeiras da Copa Libertadores, um grupo de palmeirenses criaram o site Fora Luxa! alegando que a agremiação alviverde não precisa do treinador Vanderlei Luxemburgo.
A insatisfação da torcida com o comandante alviverde é antigo e ambos já protagonizaram até cenas de violência no fim de 2008 quando o técnico foi agredido por integrantes de uma torcida organizada do time.
Até o momento, o protesto da torcida palmeirense já obteve mais de 25 mil mensagens. No entanto, a ação não deverá culminar em nada, pois o presidente do clube Luis Gonzaga Belluzzo afirmou que o técnico não será demitido.
Recentemente, a torcida do Corinthians também usou a internet para protestar contra um integrante do clube. O atacante Souza foi colocado à venda no site Mercado Livre por não estar fazendo gols pela equipe.
Fim do sonho do bicampeonato. Apesar da luta, o Palmeiras ficou no 0 a 0 com o Nacional nesta quarta-feira, em Montevidéu, e está eliminado da Libertadores. Como empatou por 1 a 1 no jogo de ida, no Palestra Itália, a equipe brasileira precisava ao menos repetir este resultado para levar a partida para os pênaltis. Os uruguaios, desta forma, se classificam para a semifinal da competição por causa do gol marcado fora de casa. Aos palmeirenses ficou ainda a sensação de que a história poderia ter sido diferente se o árbitro não tivesse ignorado um pênalti ainda no primeiro tempo.
Na próxima fase, o Nacional terá pela frente o vencedor do confronto entre Estudiantes e Defensor, que se enfrentam nesta quinta. No jogo de ida, os argentinos venceram por 1 a 0 fora de casa e estão com a vantagem.
Bola no travessão e pênalti não marcado
Apesar da pressão da torcida local, que lotou o Centenário para empurrar o Nacional, os jogadores palmeirenses não se acuaram no campo de defesa. Nos primeiros minutos da partida, as duas equipes erraram muitos passes e o jogo ficou preso no meio-de-campo. A primeira boa oportunidade foi dos brasileiros, aos oito minutos. Cleiton Xavier bateu escanteio da esquerda e quase fez gol olímpico. O goleiro Muñoz chegou a desviar a bola, que bateu no travessão e ficou bobeando dentro da área, mas nenhum palmeirense conseguiu aproveitar o rebote.
Com dificuldades de penetrar na defesa adversária, o Nacional passou a apostar nos chutes de longa distância para abrir o placar. A mais perigosa aconteceu aos 16 minutos. Dominguez mandou uma bomba em cobrança de falta e Marcos, no centro do gol, espalmou para o lado. Aos 24 minutos, foi a vez de Romero subir ao ataque e, com um chute forte, assustar os palmeirenses. A bola, no entanto, subiu demais.
Mais efetivo com os avanços pelas laterais, o Palmeiras chegou perto de abrir o placar aos 30 minutos. Diego Souza recebeu bom passe dentro da área e finalizou, Keirrison desviou a bola, que foi por cima do gol com o goleiro Muñoz já batido. Dois minutos depois, os uruguaios reclamaram que a bola bateu na mão de um defensor alviverde após um bate-rebate na área, mas o árbitro não viu irregularidade e mandou o lance seguir.
Aos 43, foi a vez de os brasileiros reclamarem, e pelo mesmo motivo. Armero desceu pela esquerda e fez o cruzamento, cortado com a mão por Coates, do Nacional. O árbitro assinalou somente o escanteio. Revolta geral na equipe alviverde.
Obina perde grande chance perto do fim
O Palmeiras voltou do vestiário com a pressão ainda maior de chegar ao primeiro gol, mas encontrou um jogo amarrado, cheio de faltas e poucas oportunidades criadas. O tempo corria e os brasileiros só conseguiam entrar na área adversária com bolas aéreas, o que facilitava a vida dos defensores do time uruguaio. Vendo a dificuldade da sua equipe, Luxemburgo aumentou o poder ofensivo com as entradas de Ortigoza e Obina nos lugares de Willians e Marcão.
O primeiro lance de real perigo do Palmeiras aconteceu somente aos 25 minutos, justamente com os jogadores que entraram no segundo tempo. Ortigoza tocou boa bola para Obina dentro da área, o atacante girou e bateu, mas o chute saiu torto, à esquerda do gol de Muñoz.
Jogando sem se expor muito, o Nacional quase não fez o goleiro Marcos trabalhar. Em raro lance de ataque bem trabalhado, aos 30 minutos, recebeu um cruzamento da direita e, de entrada da área, mandou uma bomba. A bola, no entanto, subiu demais. O lance de mais perigo, e quase arrancou o grito de gol dos palmeirenses. Aos 39, Ortigoza desceu pela esquerda e cruzou na medida para Obina, que desviou de cabeça e a bola passou rente à trave do Nacional.
No minuto seguinte, os uruguaios quase se aproveitaram bem do desespero alviverde. Em um rápido contra-ataque, Garcia ficou de frente para Marcos e tocou na saída. A bola mansamente saiu à esquerda do gol. Ainda havia tempo para a mais emoção. Aos 45, Cleiton Xavier tentou encobrir o goleiro, que havia saído errado. O arqueiro do Nacional, no entanto, se recuperou e fez a defesa. Foi a última oportunidade palmeirense no jogo.
A vuvuzela, corneta que faz a trilha sonora dos estádios na Copa das Confederações, foi o principal assunto da entrevista coletiva da FIFA antes do jogo entre África do Sul e Nova Zelândia, nesta quarta-feira. Antes mesmo de começar a falar, o presidente Joseph Blatter reclamou da acústica da tenda onde foi feita a entrevista, que não impedia a entrada do barulho das cornetas dos torcedores.
E logo na primeira pergunta, um jornalista europeu quis saber o que a FIFA pretendia fazer para acabar com o som "irritante", segundo ele.
- Você tem razão, é mesmo muito barulho. Isso atrapalha as transmissões de televisão e incomoda algumas pessoas que estão no estádio. Já discutimos com o Comitê Organizador essa questão. Mas, ao mesmo tempo, é um som local e eu não sei como parar com ele. Quando você vem à África, tem que esperar barulho, dança, música, afinal essa é a África - explicou Blatter.
A FIFA chegou a tentar proibir o uso da vuvuzela nos estádios antes da Copa das Confederações, mas foi demovida da ideia pelo Comitê Organizador da Copa. A explicação foi de que a corneta é parte da cultura do torcedor africano e que seria difícil coibi-la. Mas, de fato, ela não combina muito com o protocolo da FIFA. Na partida de abertura da Copa das Confederações, entre África do Sul e Iraque, o locutor do estádio pediu dezenas de vezes para que os torcedores só fizessem barulho quando começasse a partida. Ele ainda precisou repetir o aviso antes do discurso de Blatter e do presidente da África do Sul, Jacob Zuma, para evitar que o pronunciamento deles fosse abafado pela multidão.
- Isso não é só na África do Sul, é em todo o continente. A forma de se expressar do torcedor africano é essa. O futebol é assim neste continente - rebateu o presidente do Comitê Organizador, Danny Jordaan.
A solidariedade de seis jogadores prolongará pelo menos até dezembro o sonho de Alex Cruz no Flamengo. Nesta quarta-feira, o vice-presidente de futebol do clube, Kleber Leite, anunciou que Bruno, Ibson, Emerson, Adriano, Petkovic e Léo Moura vão pagar os salários do jogador. Alex tinha sido dispensado pelo técnico Cuca na última segunda-feira.
O pedido sensibilizou a diretoria, e o jogador, contratado do Ivinhema-MS em abril, foi reintegrado na tarde desta quarta-feira. Ele treinou na Granja Comary com os demais companheiros.
- Fui procurado pelo Bruno, Ibson, Emerson e Adriano. O contrato venceria na sexta-feira e o Cuca entendeu que ele não poderia continuar. Jogadores fizeram o seguinte comentário: ele é bom jogador, mas por inibição não conseguiu jogar. Hoje (quarta), o Pet e o Léo Moura também se juntaram. Poucas vezes vi algo tão humano no futebol – explicou Kleber Leite.
Léo Moura será o responsável por pagar o aluguel e os demais dividirão o salário. Alex Cruz ainda estava no Rio de Janeiro quando recebeu a notícia.
- O menino não conseguiu nem dormir direito. Ele tem uma quantidade significativa de padrinhos. Até pensei para o Delair contratá-lo, mas a atitude deles é tão rara que deixa rolar. É uma ótima manifestação de união do grupo – disse o vice de futebol.
"A FIFA recebeu,na manhã desta terça (16), um comunicado formal referente a marcação do pênalti que resultou na vitória brasileira"
A entidade máxima do futebol, em seu site oficial, publicou uma nota sobre o ocorrido e a atitude do árbitro.
Depois de analisar as evidências, incluindo o que foi relatado pelo árbitro Howard Webb na súmula da partida, a Fifa informou que o assistente número 1, Mike Mullarkey, foi o responsável por elucidar o caso.
Mike estava auxiliando Howard Webb no campo que fica no lado direito da tribuna da imprensa. No momento do lance que originou o quarto gol da seleção brasileira na vitória por 4 a 3 sobre o Egito, o inglês se encontrava próximo ao meio-campo, perto da posição em que fica o quarto árbitro.
De acordo com o comunicado da Fifa, publicado em seu site oficial, Mullarkey foi favorecido pelo ângulo de visão, o que acabou sendo determinante para que ele pudesse ver o toque de mão de Al Muhamadi, após chute de Lúcio, aos 45 minutos do segundo tempo.
Durante a confusão, os jogadores do Brasil disseram ter achado que a marcação havia sido feita pelo quarto árbitro, por intermédio do ponto eletrônico, pois ele assiste à partida por uma televisão.