Escrevo esse post com tristeza e raiva. Raiva de quem bateu o pé, brigou com jornalistas e fechou por mais de três anos um grupo. Seleção não é um grupo fechado, e sim os melhores da atualidade, porque quem joga bem, joga em qualquer equipe. Mais não é o momento de botar a culpa em ninguém e sim esclarecer os fatos.
Foi um excelente jogo de bola, com tudo que tem direito: rivalidade, angústia, sofrimento, cartão vermelho e catimba (da parte laranja!). Logo aos 10 minutos Robinho anotou o gol e parecia que seria fácil, mais pagamos o preço de não mostrar o que realmente é o FUTEBOL BRASILEIRO. Um futebol arte, ofensivo, alegre, sem medo de ninguém. Quem não faz, leva, e assim foi.
Nos acovardamos no segundo tempo e sofremos gols bobos. A Holanda ganhou no emocional, foi fria e sem emoção, diferente do Brasil que jogou com raiva na chuteira, principalmente Felipe Melo, que deu o passe do gol, fez um contra e foi expulso numa jogada infantil, que resultou no gol da virada.
O Brasil não perdeu na bola, repito, perdeu no emocional. A zaga não se encontrava já nos minutos finais,
Júlio César virou meio-campista e deu a cara a tapa, teve personalidade em atender a imprensa e dizer, em lágrimas, da precoce eliminação. Mesmo com a derrota, não deixamos de ser os melhores do mundo.
Na entrevista coletiva, terminada há poucos minutos, Dunga não disse nenhuma novidade, só o previsível e deixa o cargo, como tinha dito.
Bola pra frente, Copa de 14 vem aí, O BRASIL É LOGO AQUI!